Dragão Azull
GRUPO DE PAINTBALL
Foi criado no final dos anos 1980 e devidamente registrado no início de 1989.
A temática do campo em sua primeira configuração já remetia ao que hoje é o seu estilo oficial, chamado de “Real Action”, pois simulava uma vila vietnamita, com som de tiros, granadas, helicópteros e luzes, simulando explosões. Também contava com casas em estilo aldeia vietnamita, estrategicamente posicionadas para desenvolver o trabalho em equipe.
O campo e a equipe foram registrados e teve sua abertura oficial em 27 de janeiro de 1991, sendo originalmente fundado por D.A. 77 (Sergio Avila de Souza), D.A. 00 (Claudia Monteiro de Souza), D.A. 07 (Alan Silva de Souza), D.A. 011 (Everton Uszaski de Souza) e D.A. 04 (André Rosa, "Dedé"), que originalmente chamamos de 1° CIA.
NOTA OFICIAL
Por meio dos contatos estabelecidos com diretores de Federações e Confederações, bem como equipes de todo o território nacional, os quais se mostraram cordiais, respeitosos e educados, solicitaram maiores esclarecimentos acerca de nossa nota oficial.
Gostaríamos de esclarecer para todos os interessados o que motivou o registro da marca Real Action: nosso objetivo é unificar esta modalidade ao qual nos dedicamos por mais de 30 anos. Nossa principal intenção é clara: não queremos, de forma alguma, impedir as pessoas de praticarem paintball; pelo contrário, somos testemunhas vivas da paixão por este esporte.
Ao longo dessas três décadas, com nossa vasta experiência, moldamos o mundo do R.A. enfrentando inúmeros desafios que nos fizeram crescer. É evidente que nada disso foi feito sozinho; foi um esforço conjunto com as equipes credenciadas.
Como chegamos à fórmula das equipes credenciadas e embaixadores? Anos atrás, adquirimos expertise que nos permitiu enfrentar desafios extremos e alcançar um alto padrão de qualidade nos eventos R.A. Isso nos levou à necessidade de estabelecer seleções, que funcionam como filtros e estratégias estruturais eficazes para garantir resultados excelentes. Convidamos você a assistir vídeos disponíveis no YouTube, nos quais, ao final dos eventos, solicitamos aos capitães ou líderes das equipes participantes que façam uma avaliação. O resultado final é uma aprovação de 100%, motivo de orgulho para nós. Esse sucesso é fruto do trabalho em equipe e da metodologia que desenvolvemos.
O credenciamento com os embaixadores foi um sistema que gerou resultados extraordinários. Nossos embaixadores são indivíduos extremamente confiáveis, sérios e honrados que compartilham conosco o desejo de promover o bem do esporte e sua evolução. O R.A. não só une pessoas de diferentes gerações, como também constrói laços emocionais e familiares, algo que consideramos fascinante e único neste estilo.
Após o comunicado oficial do registro, houve mal-entendidos. Por exemplo, se alguém como o seu João, na Antártica, organiza um evento de R.A., queremos oferecer a ele todo um sistema desenvolvido por nós para garantir a satisfação dos participantes. No entanto, se ele optar por não adotar nosso sistema, é um direito dele. No entanto, é importante ressaltar que o uso do nome R.A. está condicionado a certos critérios, como a realização de um briefing baseado em fatos reais, obriga- nos a uma avaliação cuidadosa dos riscos da área, a presença de pessoal treinado para situações de emergência, inspeção obrigatória dos equipamentos de segurança, entre outros requisitos fundamentais para a segurança dos participantes.
Quanto às rivalidades, não devem existir de forma alguma no R.A. Este é um esporte cujo objetivo é baseado na ação real, e o verdadeiro vencedor é aquele que segue as regras e contribui para a atmosfera positiva do evento.
A segurança é uma prioridade absoluta. Fichas médicas são coletadas e revisadas por profissionais de saúde antes dos eventos, garantindo que os participantes estejam em condições adequadas. Em eventos de grande porte, medidas adicionais de segurança são implementadas, como a presença de ambulâncias e equipes médicas especializadas entre outras medidas.
Estamos abertos para credenciar novos operadores de forma gratuita, oferecendo orientações e compartilhando nossa experiência para promover a padronização e o orgulho nos eventos e jogos de R.A. Nosso objetivo é que todos os operadores, independentemente de sua região ou tempo de prática, possam desfrutar dos benefícios que o R.A. tem a oferecer.
Em suma, nosso trabalho de mais de três décadas no R.A. é respaldado por experiência, compromisso e dedicação. Convidamos você a ouvir os relatos dos operadores credenciados por nós, que podem testemunhar a veracidade de nossas palavras. Estamos comprometidos em compartilhar nosso conhecimento e promover o R.A. em todo o Brasil e além. Seja bem-vindo ao mundo do Real Action, por Dragão Azull Brasil.
DEI NOS OMNES AD ILLUMINANDUM
Fraterno abraço Sergio Avila de Souza
Dragão Azull 77
"PAINTBALL AND VIOLENT BEHAVIOR"
“Dediquei toda a minha vida ao esporte, desde seu início aqui no Brasil, quando tinha apenas quatro anos. Comecei a jogar aos seis, jogos leves de pump, claro, e com o tempo fui me envolvendo e me apaixonando ainda mais, conseguindo uma investigação científica em 2008, quando o noticiário noticiou a proibição do paintball Confesso que o projeto foi um desafio: meu orientador na época não sabia o que era paintball e as referências bibliográficas sobre o tema eram inexistentes. essas coisas me fizeram desistir.
Hoje em dia existem investigações que usam meu projeto como referência, e isso me agrada: contribuir é o que faz valer a pena."
KARINE SOUZA - D.A. 01 Pag. 110-112
LIVROS
UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA
Relato do Autor
As vezes as pessoas me perguntam porque escrevi dois livros sobre Fallujah, ou melhor dois livros sobre Real Action "em 24 horas". E eu confesso que também me questiono, porque jamais imaginei que escreveria um livro e, muito menos, com esse tema. Mas se eu pudesse explicar, o primeiro argumento que me obrigo a referir é que estes livros foram escritos por várias mãos.
As experiências que estão contadas não deixam dúvidas: eu procurei ser fiel aos depoimentos que colhi e as emoções que visualizei. Sim, porque é preciso dizer que um 24 horas como Fallujah, por ser um jogo único no Brasil e talvez no mundo, é uma missão que se faz coletivamente. E esse coletivo se forma com amizade, superações pessoais, doação de tempo, estreitamento de convivência e uma ajuda recíproca que permite formar uma unidade indo muito além das 24 horas de jogo.
O segundo argumento segue nessa linha porque nada pode ser mais emocionante do que registrar "emoções". Emoções pessoais, emoções coletivas, emoções de seus companheiros, porque o real action é assim mesmo; é uma experiência que vem do coração. Uma experiência que funde amizades. Que transforma as pessoas. Que permite ao jogador conhecer seus limites e suas virtudes. As duas versões que serviam de inspiração para os livros também consolidaram uma maturidade que surgiu ao longo dos anos tendo os Dragões como protagonistas de um esporte único, tornando-os referência no Brasil e em muitos países que trocam experiências e intercâmbio o que nos é motivo de orgulho e de uma responsabilidade única.
O primeiro livro foi escrito em 30 dias e o segundo em um ano, pois teve como base vários fatos que antecederam a própria preparação do jogo. Mas eram tantas informações, tantos registros, inúmeros testemunhos, que o trabalho resumiu-se a ordenar os fatos e a cronologia. Se hoje me propusessem escrever um livro e escolher o tema, eu escolheria o real action. Testemunhei emoções incríveis e escrevi uma página da minha vida fazendo amigos que me são caros a cada dia, no meu cotidiano. Então, a missão foi fácil. E em nada se compara a ralação ou aos níveis de exigência que cumpríamos nos treinos ou quando estávamos em combate. Isso tudo fica como registro do que significa ser um Dragão! D.A 52. S.F.
FUNDADORES
D.A. 77 - Sergio Avila de Souza
D.A. 00 - Claudia Monteiro de Souza
D.A. 07 - Alan Silva de Souza
D.A. 011 - Everton Uszaski de Souza
D.A. 04 - André Rosa, "Dedé"